sexta-feira, 30 de maio de 2008

A difícil tarefa de SER

As pessoas que convivem comigo têm reclamado da minha ausência, com razão, pois, eu tenho andado sumido. O que elas não entendem, é que como todo mundo, eu tenho fases. Quando algumas coisas não estão me agradando, eu não sou hipócrita de mascara-las e fingir que nada está acontecendo. Eu quero entender a situação, porque no fundo, eu quero me entender.
Diariamente tenho contato com muita gente, faz parte da profissão. Neste período, encontro pessoas interessantes, outras nem tanto. Me relaciono bem com todas, não discordo nem bato de frente com ninguém. Opinião, cada um tem o direito de ter a sua. Críticas também não faço mais, creio que expor novas idéias seja muito mais proveitoso do que criticar.
Agora você me pergunta por que de tudo isso? É porque eu quero estar mais próximo do SER e não do TER.
Tenho visto tanta gente vazia, sem conteúdo, “alpinistas sociais” que fazem o possível e o impossível para aparecer. Muitas vezes se vendem. Esse é o grande problema do TER, o conteúdo interior é tão vazio, que você passa ser uma mercadoria, um produto de leilão. Quem pagar mais, leva.
SER, não é tão fácil como parece. É uma tarefa difícil, diária, delicada, feita de pequenas grandes observações do cotidiano, de dentro e de fora da gente.
Quando não damos à devida atenção a essas observações, dificilmente chegaremos a SER, pois, perdemos os parâmetros de comparação. Não sabemos onde estamos, e muito menos onde queremos chegar. Nesse momento eu julgo necessário reservar-me.

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