sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

400 contra 1 - Tereza

Voltando a falar da produção do filme 400 contra 1, posto abaixo as primeiras impressões da atriz Daniela Escobar, que viverá o papel de Tereza, ao conviver em um universo que parece distante, mas faz cada vez mais parte da nossa realidade. Lembrando, o filme retrata a história de um dos fundadores do comando vermelho.
"Nada fácil... Quando você se ve ali no meio de assassinos, ladrões, assaltantes, traficantes, e sabe-se la mais o que, apertando a mão, sorrindo, batendo papo como se estivesse na praia ou numa praça qualquer de uma cidade qualquer, dá um nó na cabeça.Você sente raiva, pena, indignação, revolta, compreenção, dúvida, compaixão, impotência!Primeiro de tudo, são seres humanos, que erraram sim, uns erraram feio, e teriam jeito, não fosse as absurdas deficiencias do sistema carcerario nacional, outros não vão se consertar nunca e saem de lá pós graduados no crime. Ha tambem os psicopatas, aqueles cuja ausencia de consciencia é o que os difere dos outros. Seres sem qualquer traço de carinho, emoção ou culpa. Não se arrependem, não precisam sequer de motivos para usar, torturar ou matar, desde que a pessoa, objeto de sua atenção, apareça como um empecilho em seu caminho.
Assim é a Tereza. Fria e calculista. Se fosse dar a ela um signo seria escorpião."
Abaixo algumas fotos de Tereza.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Aprenda a desistir!

Eu sei que o título desse post vai contra tudo o que você já ouviu e leu sobre sucesso. Mas na semana passada li uma passagem do livro "O melhor do mundo" do autor Seth Godin. Achei raciocínio dele muito coerente e decidi compartilhar com vocês.

A ideia base dele é a seguinte: "Desistir pensando no curto prazo é uma ideia ruim. Desistir pensando no longo prazo é uma ideia excelente". Ele defende que desistir não é a mesma coisa que fracassar quando a decisão é tomada conscientemente a partir das alternativas que tem e depois de perceber que a situação em que se encontra não tem saída se comparada a outras oportunidades que existem pela frente. Esse é a forma inteligente e coerente de desistir de um projeto, de um amor, de trabalho e etc.
Agora, é preciso entender bem a mensagem e tomar muito cuidado para não desistir de tudo na primeira dificuldade, na primeira barreira, porque isso também prejudicaria muito, pois, você estará sempre desperdiçando energia e tempo, iniciando novos planos e projetos e nunca terminando nenhum deles. Agora a pergunta que todos os leitores deste post devem estar se fazendo: Ok, Fernando! E como vou saber quando desistir ou não? 

O autor sugere que quando existir a dúvida, 3 perguntas básicas devem ser feitas, são elas:

1. Estou desistindo porque encontrei uma dificuldade? Nunca desista no primeiro obstáculo, se você deseja algo dificuldades farão parte dessa conquista, portanto, não desanime.

2. Quem eu estou tentando influenciar? Se for apenas uma pessoa, sua persistência tem limites. É fácil ultrapassar o limite entre demostrar comprometimento e ser tornar inconveniente. Agora, se está tentando influenciar o mercado, as regras são diferentes. Algumas pessoas podem avaliar e rejeitar mas a maioria nunca ouviu falar de você. O mercado não pensa todo da mesma forma. O que o autor tenta dizer é que se você está tentando convencer um namorado, um amigo, a respeito de algo, precisa avançar logo nas primeiras tentativas, caso contrário, quanto mais tempo passar, maior será sua dificuldade. Agora se precisa convencer o mercado que seu produto ou serviço é bom, precisará fazer pequenos progressos e dar uma passo de cada vez, pois, no mercado, as pessoas influenciam e, por isso, pequenos avanços fazem seu progresso se multiplicar.

3. Como medir o sucesso que estou alcançando? O sucesso não é medido apenas pelos resultados alcançados. Pode ser algo mais sutil, mas não deve se resumir a pensar positivo e achar que sobreviver é ter sucesso. O desafio, portanto, é obter pequenas conquistas em áreas que, inicialmente, não esperava ter.

Pessoal resolvi escrever esse post porque vejo muita gente ligada ao passado com projetos que só atrasam as suas vidas. Temos que entender o momento certo de se libertar. Assim como eu já escrevi sobre esse assunto aqui no blog, precisamos entender e saber aceitar quando um porta se fecha, quando um etapa chega ao fim.

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Chico Xavier

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Eu, visto pelo outro

Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.
O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada. Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet, ou até mesmo um email que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta.
Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos. O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.Eu reajo.
Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento. Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias. Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida.
Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.
Padre Fábio de Melo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"O destino pode mudar. Nossa natureza jamais."

Arthur Schopenhauer

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Corrigindo a rota.

As vezes chega o momento de parar, pensar e ver até que ponto tudo o que a gente tem feito tem valido a pena.
Pensar nas coisas que abrimos mão pelo simples fato de acreditar no poder dos sonhos.
Sonhos que nem sempre chegam, nem sempre alcançamos. E quando isso acontece, a melhor coisa a se fazer é refletir sobre nossas escolhas. Se erramos e onde erramos.
Devemos ter sempre o coração e a mente aberta pra isso, para aceitar os erros e aceitar também os acasos da vida. 
Não somos máquinas programadas, na maioria das vezes cometemos erros pela simples vontade de acertar, de ser feliz.
Mas assim é a vida e a única coisa que não podemos é desistir.
E para isso existe o tempo.
E o tempo, meus queridos, o tempo é o único amigo verdadeiro que temos. Se nele aprendemos a confiar, todas as respostas nos serão dadas. A tempo. De não deixarmos de acreditar, de renovarmos os sonhos, mas não desistirmos deles. De entendermos o propósito da dor e não mais precisarmos fugir dela. E assim seguimos em frente com o coração já não tão aberto, mais inteiro. E quando for o momento certo estar pronto para amar de novo, sem pressa, sem satisfações a dar, sem comparações a fazer, sem medo!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Apenas pra pensar...

"O homem nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo"

Jean-Paul Sartre

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

E aí quando a gente se sente sozinho?

A solidão vem quando não tem ninguém pra dividir a rede com você ou quando o celular não toca mais ou quando não tem mais ninguém pra lutar por um pedaço de chocolate na sua casa ou quando nem chocolate na sua casa tem. Ela vem sozinha, porque solidão que é solidão nunca está acompanhada. Quando você se pega conversando sozinho na caminhada ou rindo sem saber do que. As ainda bem que a gente sorri, milhões de vezes a mais na vida do que se sente sozinho. Quando ganha outro sorriso, um bombom ou um beijo. Ou num momento inesperado, quando o celular toca e a mensagem diz que alguém te ama. Sorri quando encontra amigos de verdade. Sorri até sem querer. Disseram um dia que um sorriso melhora tudo, tanto pra quem o dá quanto pra quem o recebe. Mas você sorri principalmente quando faz alguém sorrir, porque daí vem a certeza de que já não se está mais sozinho.

Post retirado do blog www.quintaldefelicidades.blogspot.com

Boa semana