sábado, 31 de maio de 2008

Aprendizado para vida.

Apesar de o famoso ditado: “Errar é humano, persistir no erro é burrice” ser bastante conhecido, vejo muita gente errando sempre nas mesmas coisas. Mas por que isso acontece, muitas vezes, comigo, com você e com as pessoas ao seu redor?
Na minha opinião, persistir no erro é algo comum porque temos dificuldade para analisar os motivos pelos quais erramos. Se tivéssemos a disciplina de sempre que errássemos, parar e analisar o que aconteceu, poderíamos evitar a repetição de situações não desejadas. E, agindo dessa forma, poderíamos ampliar nosso aprendizado para a vida. Alguma vez você já parou e se questionou quanto aos pontos abaixo:

O que aconteceu? Procure fatos, não opiniões.
O que deu certo? Essa etapa deve ser rápida e sem a emissão de opiniões, se possível.
O que não funcionou? Observe o teor do que é dito aqui. Não se trata do que é certo nem é errado. A questão é se funcionou ou não. É preciso responder essas duas perguntas porque elas sempre coexistem.
O que foi aprendido? (Essa é a pergunta mais importante). Procure os padrões de comportamento ou resultados, não um único incidente isolado.
O que é possível fazer para corrigir o problema ou tirar vantagem da situação? É necessário que essa seja a última pergunta a ser respondida. Caso contrário, você colocará em ação algo que poderá criar problemas além dos já existentes.
Apartir do momento em que a gente entende esse ponto, começamos olhar cada experiência como um aprendizado, e não como uma tragédia.
O que antecede o erro pode ser inconsciente, o que vem depois, jamais.
“Não são apenas nossos erros que nos arruínam, mas o modo como agimos depois de cometê-los” Yvette Gilbert

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A difícil tarefa de SER

As pessoas que convivem comigo têm reclamado da minha ausência, com razão, pois, eu tenho andado sumido. O que elas não entendem, é que como todo mundo, eu tenho fases. Quando algumas coisas não estão me agradando, eu não sou hipócrita de mascara-las e fingir que nada está acontecendo. Eu quero entender a situação, porque no fundo, eu quero me entender.
Diariamente tenho contato com muita gente, faz parte da profissão. Neste período, encontro pessoas interessantes, outras nem tanto. Me relaciono bem com todas, não discordo nem bato de frente com ninguém. Opinião, cada um tem o direito de ter a sua. Críticas também não faço mais, creio que expor novas idéias seja muito mais proveitoso do que criticar.
Agora você me pergunta por que de tudo isso? É porque eu quero estar mais próximo do SER e não do TER.
Tenho visto tanta gente vazia, sem conteúdo, “alpinistas sociais” que fazem o possível e o impossível para aparecer. Muitas vezes se vendem. Esse é o grande problema do TER, o conteúdo interior é tão vazio, que você passa ser uma mercadoria, um produto de leilão. Quem pagar mais, leva.
SER, não é tão fácil como parece. É uma tarefa difícil, diária, delicada, feita de pequenas grandes observações do cotidiano, de dentro e de fora da gente.
Quando não damos à devida atenção a essas observações, dificilmente chegaremos a SER, pois, perdemos os parâmetros de comparação. Não sabemos onde estamos, e muito menos onde queremos chegar. Nesse momento eu julgo necessário reservar-me.
Ontem, 29 de maio, na sétima tarefa do programa Aprendiz 5, a participante Andréia foi demitida pela não compreensão da importância da mensagem do último post aqui do blog: Fraqueza. Ela se omitiu quando precisava falar para defender-se e falou quando precisa escutar. Conclusão, quem fala no momento errado, acaba falando o que não deve, e por um detalhe ela foi demitida. Depois passo por aqui para falar mais sobre esse assunto.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Fraqueza

“Duas coisas indicam fraqueza – calar-se quando é preciso falar e falar quando é preciso se calar” Provérbio persa

domingo, 25 de maio de 2008

Amor e posse.

Nos últimos dias tenho convivido intensamente com alguns casais. Vejo tantos relacionamentos pautados pelo egoísmo, falta de verdade e individualidade que estou confuso. Será que minha forma de entender o amor está errada? Ou será que está certa e as pessoas estão jogando fora a incrível oportunidade de amar?
Eu entendo a força do amor, mas acho que as pessoas estão confundindo esse sentimento ao domínio, a posse.
Amar é entregar-se. Quanto maior a entrega, maior o amor. Eu digo entregar-se no sentindo de se doar, estar ao lado, entender e aceitar o outro (a). E não entregar-se para que a pessoa faça o que quiser de você.
As pessoas estão buscando a posse, mas acho que não estão sabendo entender o verdadeiro sentido da palavra. Fernando Pessoa já dizia “se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha?”
Tem gente esquecendo de “dominar” a própria vida e como resultado disso quer dominar o outro (a). Transferir a responsabilidade.
Será que é difícil entender que o “outro (a)” não é concorrente, é complemento. Não devem concorrer, devem correr juntos. A união é e tem que ser sempre a soma de força e não a soma de sofrimento.

domingo, 18 de maio de 2008

O caminho quem escolhe é você.

Muitas vezes quando não conseguimos obter os resultados conforme havíamos planejado, nossa primeira reação é a raiva. A culpa nunca é nossa e tratamos logo de nomear os culpados. Alegamos que nos dedicamos o máximo, fizemos tudo que era possível e nossos planos não deram certo. Portanto a culpa é sempre do outro (a).
Creio que essa seja uma reação natural do ser humano, até porque retransmitir a responsabilidade é sempre mais fácil do que aceitar o próprio erro ou as circunstâncias da vida.
Muitas vezes estamos mais preocupados com o futuro, com os méritos da conquista e esquecemos do presente, esquecemos que o futuro é construído no presente. Esquecemos que planejar é algo muito diferente de fazer acontecer, pois, deixamos de lado a realização e passamos a acreditar apenas no sonho. E ninguém vive só de sonho.
Precisamos aprender a planejar e agir, e aceitar que o mundo e as pessoas não estão sob o nosso controle. Existem pessoas diferentes, vivendo momentos diferentes, e temos que entender que por mais que a gente se dedique para a conquista de algo, aquele pode não ser o momento certo. Acredito que nesses momentos de “desilusão”, precisamos parar e pensar, pensar muito, se erramos ou não. Se tivermos errado, devemos assumir o erro para não cometê-lo novamente. Caso não tenhamos errado, procurar entender o que aconteceu, e não deixar-se abater pelo momento. Afinal mágoa e rancor só aumentam ainda mais o sofrimento.
Vocês já pararam para pensar que a dor da “derrota” é sempre mais intensa do que a alegria da vitória? Mas isso é assunto para o próximo post.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Atenção

Como diz minha amiga Dani Marques:

"Cuide para ter sempre em sua vida alguém que exija o MELHOR de você!"

terça-feira, 13 de maio de 2008

Estar em si.

Será que você sabe realmente quem você é? Muitas vezes estamos dando o melhor de nos mas não estamos satisfeitos com o que conseguimos. Isso acontece porque quando não nos conhecemos interiormente, o melhor de nós é muito pobre, muito vazio.Muita gente olha para os filhos, esposa, bens materiais e acha que a resposta está neles. Quando isso acontece, sua imagem perde a referencia, você vira personagem da vida alheia. Começamos a inventar desculpas para nossas impossibilidades.
Você começa a estar em si, quando percebe que tudo na sua vida depende de você, sua felicidade, sua emoção e sua razão.
Estar em si é encontrar paz nos momentos difíceis da vida, é silenciar num momento de incompreensão do outro.
É aceitar e compreender a visão de vida de cada pessoa, entender que todos somos iguais sim, mas com pontos de vista e escolhas diferentes.
Estar em si é não ter medo de demonstrar emoção, não ter medo de chorar quando sentir vontade, com medo que as pessoas achem que você é fraco.
É sentir na alma a decepção, mas ter a consciência de que o mundo não acabou.
É entender que cada experiência é uma nova lição.
É aprender a curtir ao máximo as pessoas que amamos, pois a perda é inevitável. É ter a humildade para reconhecer os erros, e a sabedoria para crescer com eles.
É não cobrar atitude de pessoas que você sabe que não estão preparadas para tal.
É dar uma chance a si mesmo em cada novo desafio, e entender que desafios são degraus de subida e não barreiras que devem ser derrubadas.
É entender que o fracasso não existe, mas sim, que você aprendeu que “aquela” maneira de agir não funciona.
Quem está em si mesmo ama livremente, sem cobranças, protegendo suavemente, sem esperar nada do outro, a não ser sua felicidade.
Quem está em si mesmo, sabe que antes de amar o outro, precisa amar-se.
É saber que não são os outros que lhe magoam, mas sim, que você se “deixa magoar”.
É prosseguir sempre, é crescer sempre, é aprender sempre, tendo a humildade suficiente para enxergar e respeitar as diferenças de comportamentos daqueles que não estão no mesmo caminho.
É saber que apesar de tudo, apesar da hipocrisia de muitos, apesar do medo de amar e ser amado, apesar de muitos prenderem seus sentimentos mais puros em nome da moral e bons costumes, apesar de todas as ilusões que as pessoas enfrentam e vivem, a vida vale a pena sim.
Estar em si mesmo é ter a real convicção da própria vida, da vida das pessoas, do amor que esta envolta dos corações deprimidos procurando uma brecha para brilhar sua Luz e ascender para um novo mundo. O seu mundo!

domingo, 11 de maio de 2008

Um presente especial.

Tenho um amigo muito querido que me escreve textos lindos sobre os mais variados assuntos, mas seu preferido é falar de amor, de relacionamentos e de sensibilidade. Aliás ele anda em busca de pessoas assim na vida. Que sejam sensíveis e não tenham medo de expressar seus sentimentos. Trata-se de um romântico, na idade de ser. Ainda não foi corrompido pelas dores dos amores perdidos, a vida ainda não lhe ensinou a ter que modificar os sonhos, ele ainda está na idade em que planejamos cada passo e conseguimos por em pratica pela simples razão de acreditarmos ser possível. Os encontros e desencontros a que nos submetemos ao longo da jornada ainda não abalou seu fôlego.
Ele escreve muito bem, com a pureza dos que tem carater e o coração aberto.
Embora já tenha começado a entender que num grande número, as pessoas a sua volta foram e continuarão sendo facilmente corrompidas pela sede de ter e não de ser.
Concordo que o mundo está mesmo precisando entender o sentido da palavra “amor”, que as pequenas coisas é que dá o verdadeiro sentido da vida e que estar inteiro é melhor do que ser a metade de alguém.
Ele se pergunta e me pergunta, por que tudo isso?
Porque as pessoas se perdem de si mesmas e em si mesmas? Porque se fecham? Porque param de acreditar? Porque tantas máscaras, porque fogem?
Por medo meu amigo. Medo da dor, que as vezes é uma velha conhecida e gosta de visitas frequentes. O medo da dor paralisa a maioria das pessoas. E a dor em si as desespera.
A maioria delas também corre tanto de um lado para o outro e estão sempre tão sem tempo que esquecem o poder que um abraço apertado, a troca de olhar sincero ou um longo beijo roubado tem.
Te digo que elas tem sim um coração, que tenta entender por que a cabeça teima em sabota-lo tanto, mas nem sempre consegue em tempo.
E o tempo, meu querido, o tempo é o único amigo verdadeiro que temos. Se nele aprendermos a confiar, todas as respostas nos serão dadas. A tempo. De não deixarmos de acreditar, de renovarmos os sonhos mas não desistirmos deles. De entendermos o propósito da dor e não precisarmos mais fugir dela.
E assim seguirmos em frente com o coração já não tão aberto, mais inteiro. E quando for o momento certo estar pronto para amar de novo e se deixar amar, sem pressa, sem satisfações a dar, sem comparações a fazer, sem medo!
Obrigada pelo seu carinho sempre.
Continue buscando, acreditando e sobretudo sem medo de amar!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Amor-próprio é fundamental.

Quem é o grande amor da sua vida? Pense, por favor, antes de responder. Mas é bem provável que você pense em sua esposa ou em seu marido, em sua mãe, em seu pai, em seus filhos. No entanto, a resposta mais correta, talvez, seja: “Eu”.
É isso: seja o seu grande amor. Amar-se mais é essencial para que você possa relacionar-se bem com os outros, viver melhor e ser mais feliz, tanto na sua vida pessoal quanto na profissional. Há quanto tempo você não compra algo que o deixaria mais feliz, não faz uma viagem, não tira uns instantes para pensar em si? Invista mais em você e em seu relacionamento consigo. Assim, será mais fácil lidar com sentimentos como ansiedade, tristeza e medo.

“Sabemos muito pouco o que nós somos e menos ainda o que podemos ser”Lord Byron

terça-feira, 6 de maio de 2008

Seu espelho reflete você?

Profissional competente, ético e criativo. Pai ou mãe dedicado ou compreensivo. Esposa, marido, namorada ou namorado, fiel e romântico. Você se identifica com alguns desses perfis? Antes de responder, faça, por favor, uma análise sincera. Você é competente, ético, compreensivo, fiel? Ou gostaria de ser?
Faço essa pergunta porque há uma grande diferença entre o que realmente somos e como gostaríamos de ser. Será que você realmente tem todas as qualidades citadas em seu currículo? Sabe quando respondemos a pesquisas com situações hipotéticas e sempre dizemos: “Eu faria assim”, “eu resolveria de tal forma”. E na prática, quando você realmente vivencia a situação, como age? É bem provável que você tenha, mesmo que inconscientemente, um perfil com suas características, habilidades e comportamentos, um ideal de como gostaria de ser. Você procura agir de acordo com isso, mas no dia-a-dia, por diversos fatores, faz diferente.
Que tal pensarmos um pouquinho sobre isso?
"Errado é aquele que fala certo e não vive o que diz"

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Caminhos parecidos, mas destinos diferentes.

Apesar de não parecer, atitudes passivas são diferentes de posturas humildes. Aliás, a primeira é extremamente prejudicial, enquanto a segunda é essencial para quem quer crescer e alcançar o sucesso. A passividade está relacionada com a falta de auto-estima, autoconfiança, auto-respeito. É uma reação sempre de fuga diante do conflito. Ás vezes é uma pessoa que demonstra pessimismo e resistência em aceitar uma mudança, por medo de ser incompetente. Outras vezes é permissivo e concorda com tudo que o outro diz; ou ainda, não toma posições, prefere ouvir e só fazer os que os outros decidem. Na verdade, essa pessoa está desvalorizando a sua própria capacidade de resolver um problema. Seu foco é a harmonia como meio de ser aceito pelo outro. E assim, raramente, essa pessoa manifesta suas opiniões, sentimentos e necessidades. Por outro lado, a humildade exige muita confiança em si mesmo. Porque você precisa saber quem é e escolher servir aos outros. Não é uma modéstia causada pela insegurança. Dar importância a outra pessoa sem nos considerarmos diminuídos é a verdadeira humildade. Aquele que entende o significado dessa virtude sabe, por exemplo, que na vida ganhar não é tudo, e que também é importante jogar de modo a obter o maior respeito possível do oponente. Porque quem é humilde entende o que é respeito.
Boa semana à todos.

sábado, 3 de maio de 2008

Acorde.

Se você parar e analisar, irá notar quanto tempo perde sonhando, pensando em coisas que queria que fossem diferentes em sua vida. Quantas vezes você cria situações em seus sonhos, para que possa sentir a falsa sensação de felicidade. Os sonhos ilusórios tiram você da sua realidade. Fazendo com que você acredite numa fantasia que só pode trazer decepção!
Esses tipos de sonhos, fazem de você refém de suas próprias fantasias, pois são sonhos fora de sua realidade.
É dificil, precisamos nos policiar diariamente, tente mudar. Tente viver apenas a realidade e verá que suas frustrações irão desaparecendo aos poucos.
“Acorde do mundo das ilusões, das fantasias sem sentido e sonhe... Mas tenha sonhos realizáveis, do contrário, terá frustrações!”(Gênice Suavi)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

“Seja cortês com todos, sociável com muitos, íntimo de poucos, amigo de um e inimigo de nenhum” Benjamim Franklin

Está chegando o Bistrô mais elegante de SP.