Roberto Shinyashiki
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Um meio ou uma desculpa.
Roberto Shinyashiki
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Portas
domingo, 7 de junho de 2009
Saudade é o amor que fica.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Sinta, acredite e confie, as respostas então dentro de você.
“Ai, meu Deus, de novo! E lá está você roendo as unhas e se lamentando por mais uma vez ter feito a escolha errada, por mais uma vez ter acreditado em alguém que tanto te faz sofrer”.
Por que procuramos respostas sempre nas mesmas pessoas?
Por que somos tão dependentes disso?
O filme se repete, os personagens podem mudar, mas o roteiro e o final são sempre iguais.
E começam as perguntas, as cobranças e os questionamentos.
Por que estamos vivendo tudo isso novamente? Por que não conseguimos nos libertar desse tipo de relacionamento, mesmo sabendo o estrago que ele nos causa?
Bem vindo ao “ciclo do medo”.
No início, a gente se sente vítima, como se o outro tivesse nos enganado e nos manipulado. Assim, transferimos toda a culpa do nosso sofrimento a ele.
Mas no fundo, nós somos os únicos culpados. A escolha é sempre nossa. O grande problema é que estamos vivendo o tal ciclo, e mesmo sabendo o que nos faz mal, somos atraídos sempre para o mesmo caminho.
É o que eu chamo de “ilusão da auto dependência”.
A auto dependência, funciona como uma afirmação de que dependemos daquele tipo de relacionamento ou pessoa para viver. A verdade é que buscamos essa auto afirmação e esse relacionamento para fugir do novo, da nova vida, dos novos valores.
Sim, é um ciclo vicioso, o “ciclo do Medo”.
Por medo tentamos destruir o novo, fazendo uso de um velho conhecido, o sofrimento. Buscamos ele para nos fechar cada vez mais, e isso nos afasta do sentir, do acreditar e do confiar, que são fundamentais para quem quer traçar um novo caminho.
Mas todos me perguntam, será que alguém gosta de sofrer, será que existe algum prazer nisso?
Não, ninguém, mas o medo e falta de equilíbrio geram o sofrimento!
Sim, o medo paralisa as pessoas, e ele nasce do desequilíbrio entre o que pensamos e o que sentimos.
Se pensarmos que vamos sofrer novamente em um novo relacionamento, nos afastaremos do sentimento de amor, e usaremos as experiências do passado para nos auto afirmar que isso é real, e assim nos fecharemos cada dia mais.
O fato é que o medo e a a falta de crença no sentimento nos apresentam sempre as mesmas respostas.
Gastamos assim, mais energia bloqueando o novo, do que evitando o passado.
Mas então, qual é a saída?
Desafiar e vencer o medo!
E isso não é algo tão simples como parece. É um processo lento, que demanda tempo, mas ainda assim, um processo que depende só de você.
Para desafiá-lo precisamos desenvolver a capacidade de sentir, de acreditar e principalmente de confiar.
O equilíbrio entre esses três fatores é sempre o mais seguro e sólido, embora seja o mais difícil de ser trilhado. O amor só surge e cresce baseado nesses fatores.
Quando confiamos, sentimos e acreditamos, abrimos espaço para o novo e definitivamente enterramos os medos do passado, pois deixamos de lado as comparações e julgamentos.
Afinal, do que adianta pensar o amor de uma forma que você não sente? É preciso concretizar, tornar real, verdadeiro e belo. O amor existe para ser belo.
Precisamos entender a vida como uma soma de experiências e não uma sequência erros.
Ninguém está imune ao erro, mas pensar nele só atrairá mais energia negativa, fazendo com que a gente erre novamente.
Temos que aprender a viver entre erros e acertos e a cada dia construir uma nova realidade, tendo sempre claro, o que queremos e muito mais claro ainda o que não queremos.
Só assim fecharemos as portas do passado e abriremos espaço para uma nova vida, nos libertaremos do medo e não faremos mais uso da auto afirmação.
E o dia em que você se der uma nova chance, terá a certeza de que já viveu tudo nessa vida, menos amor.
Sinta, acredite e confie, as respostas então dentro de você.